Olhar para o amor que estamos desenvolvendo,
com os olhos da Compaixão e da Sabedoria, nos
aproxima do AMOR MAIOR, do ABSOLUTO que a tudo inclui.
É este, o AMOR UNIVERSAL, que alivia as dores da nossa alma e o sofrimento do nosso coração.
Não há vida sem sofrimento. A verdade é que
as experiências dolorosas são as que nos despertam mais amor, pois jogam Luz na profunda
natureza da alegria e da felicidade.
Mudita, em sânscrito, significa ALEGRIA. Este
contentamento puro vem do nosso olhar de
AMOR a nós mesmos e aos outros.
Há um belíssimo verso, em um texto tibetano,
que ensina a cultivar MUDITA, escrito pelo primeiro
Lama Pachen, que diz:
“Quanto ao sofrimento, não desejo nem o menor.
Quanto a felicidade, nunca estou satisfeito.
Nisso não há nenhuma diferença entre mim e
outros. Abençoe-me para que eu seja capaz de sentir
contentamento pela felicidade dos outros.”
Ah! Oxalá pudéssemos ter o altruísmo, a benção
de olhar com amor todas as nossas adversidades
e as adversidades de todos os seres, pois aí
elas podem se tornar boas oportunidades para
o que a vida nos propõe: mais AMOR.
Enfim, olhar para o AMOR é também olhar para
toda a nossa história e agradecer por tudo o que
vivemos.
Texto da associada - Leda Campos
do livro - Remember - Um gentil lembrete sobre a vida
Lançamento em 14 de setembro
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